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  • A Lenda de Sleipnir: o cavalo de 8 pernas do Deus Nórdico Odin

    A Lenda de Sleipnir: o cavalo de 8 pernas do Deus Nórdico Odin

    Há muitas histórias de cavalos incríveis em mitos e lendas antigas. Parece que nossos ancestrais amavam seus cavalos tanto quanto nós gostamos de nossos carros. Os Vikings não foram exceção, e a mitologia nórdica contém várias histórias sobre cavalos excepcionais. O cavalo nórdico mais famoso, no entanto, foi o cavalo de oito patas de Odin, Sleipnir, que era incomparável em força e velocidade. Mas o que exatamente tornou Sleipnir tão especial?

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    Sleipnir é o legendário cavalo de oito pernas pertencente à Odin, deus supremo do panteão nórdico. Sleipnir carrega Odin entre o mundo dos deuses e o mundo da matéria.

    Em razão de suas oito pernas, Sleipnir pode correr mais rápido do que o vento, pode galopar através do ar, do mar, pela terra e nas regiões sombrias interiores.

    Sleipnir simboliza o Tempo. Suas oito pernas representam oito direções e oito dimensões. Ele facilita o acesso aos locais e direções que se quer alcançar, ajuda nos caminhos e leva rápido e seguramente para onde se deseja ir, com passos certos e em jornadas seguras.

     

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    A LENDA DE SLEIPNIR

    Conta a lenda que os deuses nórdicos queriam reconstruir um muro que havia se rompido e que protegia Valhalla (um majestoso e enorme salão dominado pelo deus Odin situado em Asgard, reino dos deuses) do ataque dos gigantes. Um construtor apareceu na cidade e se ofereceu para construir o muro, pedindo como pagamento a mão da deusa Freyja, além do Sol e da Lua.

    Odin e Sleipnir

    Os deuses queriam muito que o muro fosse reconstruído, mas os termos impostos pelo construtor eram ultrajantes! No decorrer da reunião dos deuses para estudar a oferta do construtor, o deus Loki sugeriu uma maneira de enganar o construtor e, ainda, conseguir ao menos parte do muro reconstruída. Assim, os deuses resolveram aceitar a proposta com a condição de que tudo fosse feito no decorrer de um só inverno, tendo o construtor que trabalhar sozinho. Quando os deuses contaram sua decisão para o construtor, ele apenas pediu se poderia usar a ajuda de seu cavalo – Svaldifari. Os deuses concordaram.

    O trabalho teve início no primeiro dia de inverno e logo ficou claro que Svaldifari tinha enorme força e estava fazendo sozinho o trabalho de muitos homens, puxando enormes pedras e colocando-as em seu lugar.

    Conforme o inverno foi passando, os deuses foram ficando preocupados: na verdade, eles não haviam acreditado na possibilidade de que tudo ficasse pronto em um inverno e agora estavam diante da ameaça de ter que cumprir a promessa feita.

    Odin, enraivecido, ameaçou matar Loki se o muro ficasse pronto no prazo previsto. Loki se deu conta que o cavalo do construtor estava fazendo a maior parte do trabalho e que o trabalho não terminaria a tempo sem sua ajuda. Para atrapalhar o construtor, na última noite antes do prazo expirar, quando o muro estava quase completo, Loki tomou a forma de uma jovem égua e foi provocar Svaldifari. Este correu atrás da égua a noite toda, deixando de trabalhar. Quando Svaldifari finalmente voltou para seu dono, era muito tarde para terminar o muro a tempo.

    Meses depois, Loki voltou a Asgard. Ele trazia consigo um potro de oito pernas, a cria de Loki e Svaldifari, que ele ofereceu a Odin. O potro recebeu o nome de Sleipnir e podia andar sobre a terra, a água e o ar. A partir desse dia, Sleipnir se tornou a montaria de Odin.

     

     

    A importância de Sleipnir para os Vikings

    Sleipnir provavelmente está entre algumas das primeiras histórias vikings, já que duas representações em pedra do cavalo de oito patas, montado por Odin, sobrevivem desde o século VIII na ilha de Gotland, na Suécia.

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    Também ouvimos falar de navios chamados Sleipnir, que transportavam seus passageiros pelos mares, assim como Sleipnir carregava Odin entre os mundos. Ainda hoje é um nome popular para navios no norte da Europa.

    Para os vikings modernos, Sleipnir geralmente representa a capacidade de se mover pela vida com confiança e a maneira como cada um de nós atravessa mundos diferentes através dos diferentes papéis que desempenhamos na vida.

    Vida longa e boa sorte!

      

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