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    Ubuntu: Sou o que sou por que somos nós

    SOU O QUE SOU GRAÇAS AO QUE SOMOS TODOS NÓS

    Se existisse um caminho para a Paz, certamente seria por Ubuntu. Você conhece o significado desse termo poderoso: ubuntu? Conheça agora e incorpore na sua vida.

    Ubuntu (pronuncia-se ubúntu) é uma antiga palavra africana com origem na língua Zulu que significa que “uma pessoa é uma pessoa através (por meio) de outras pessoas”. A palavra Ubuntu, não traduzível diretamente, exprime a consciência da relação entre o indivíduo e a comunidade: a minha humanidade está inextricavelmente ligada à sua humanidade.

    Essa noção de fraternidade implica compaixão e abertura de espírito e se opõe ao narcisismo e ao individualismo. Uma outra possível tradução poderia ser “a crença no compartilhamento que conecta toda a humanidade”.

    Assim, para os africanos, Ubuntu é a capacidade humana de compreender, aceitar e tratar bem o outro, uma ideia semelhante à do amor ao próximo.

    Ubuntu significa generosidade, solidariedade, compaixão com os necessitados e o desejo sincero de felicidade e harmonia entre os seres humanos.

    Portanto o conceito exprime a crença na comunhão que conecta toda a humanidade: sou o que sou graças ao que somos todos nós.

    Nelson Mandela também explica esse ideal: “Respeito. Cortesia. Compartilhamento. Comunidade. Generosidade. Desprendimento. Uma palavra pode ter muitos significados. Tudo isso é o espírito de Ubuntu. Ubuntu não significa que as pessoas não devam cuidar de si próprias, não significa que uma pessoa não se preocupe com seu progresso pessoal. A questão é: você vai fazer isso de maneira a desenvolver sua comunidade, permitindo que ela também melhore? O meu progresso pessoal está ao serviço do progresso da minha comunidade? Isso é o mais importante na vida. E se uma pessoa conseguir viver assim, terá atingido algo muito importante e admirável.”

    Uma pessoa com Ubuntu está aberta e disponível para os outros, apoia os outros, não se sente ameaçada quando outras pessoas são capazes e boas, com base em uma autoconfiança que vem do conhecimento de que pertence a algo maior e tem consciência de que é diretamente afetada quando seus semelhantes são diminuídos, oprimidos, humilhados ou torturados. Não se preocupada em julgar os outros como bons ou maus. A ideia de Ubuntu inclui respeito pela religiosidade, individualidade e particularidade dos outros. Deve ficar claro que Ubuntu se opõe à discriminação negativa, seja por homossexuais, mulheres, por motivos de religião ou de raça. A proposta de família alargada, que abraça toda a comunidade fortalecida a partir da ajuda mútua, sanando o sofrimento alheio, traz dentro de si a ideia de superação de diferentes tipos de discriminação: eu sou humano e a natureza humana implica em compaixão, partilha, respeito e empatia.

    “É a essência do ser humano. Ele fala do fato de que minha humanidade está presa e está indissoluvelmente ligada à sua. Eu sou humano porque eu pertenço. Ele fala sobre a totalidade, sobre a compaixão. Uma pessoa com Ubuntu é acolhedora, hospitaleira, generosa, disposta a compartilhar. A qualidade do Ubuntu dá às pessoas a resiliência, permitindo-as sobreviver e emergir humanas, apesar de todos os esforços para desumanizá-las” (Desmond Tutu, prêmio Nobel da paz de 1984)

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