A Lua
Desde a antiguidade, a Lua tem sido venerada como a personificação do princípio divino feminino, sendo o principal símbolo da reconexão com o Sagrado Feminino.
Os estudos das antigas tradições e mitologias revelam que a interpretação da Grande Mãe como Deusa Tríplice (Donzela, Mãe, Anciã) foi baseada no ciclo das fases da Lua (crescente, cheia, minguante).
Como símbolo do princípio feminino, a Lua representa os estados da alma, os valores do inconsciente, as emoções e o psiquismo, a receptividade, sensitividade, fertilidade, inspiração e intuição. As fases lunares caracterizam aspectos psicológicos e estágios de transformação que acompanham a trajetória mensal e anual da vida da mulher. Assim como a Lua demora cerca de 28 dias para dar uma volta completa na Terra, o ciclo menstrual da mulher é de 28 dias aproximadamente. Desta maneira, nossos ciclos se conectam assim como as quatro fases lunares: lua nova, quarto crescente, lua cheia e quarto minguante.
Antigamente, na cultura e nos costumes estava incluído este vínculo da mulher com a natureza. Eram realizados diversos rituais e havia histórias explicando esta relação. Assim, desde pequenas as meninas tinham outra compreensão de si mesmas, de seu corpo e de sua menstruação. Elas a entendiam como “sagrada”, e não como algo sujo e incômodo que era preciso esconder. As fases da Lua coincidem com as fases do ciclo menstrual, e os estados de humor e hormonais estão sob a sua influência.
É inegável a influência que a Lua tem sobre toda o sistema vivo da terra e, sendo assim, sobre a humanidade, homens e mulheres. A Lua influencia o desenvolvimento e o crescimento das plantas, o movimento das marés e dos fluidos corporais, o ciclo menstrual, a concepção, geração e nascimento do todos os seres vivos. Como podemos dizer que não ela não impacta nossa vida?